Hérnia Umbilical

DIVIDE-SE EM DOIS GRUPOS:
a. Hérnia umbilical infantil (congênita), que surge dentro de alguns dias ou semanas após a necrose do cordão, causada por fraqueza na aderência entre o remanescente cicatrizado do cordão e o anel umbilical.
b. Hérnia umbilical adquirida, que se desenvolve após o período de fechamento do anel umbilical e resulta de uma fraqueza do tecido cicatricial. Está relacionada a um aumento da pressão abdominal (gravidez, obesidade, ascite, distensão abdominal) e são mais comuns em mulheres em uma proporção de 3 para 1.
• A maioria dos pacientes são assintomáticos.
• Quando sintomáticos, apresentam dor e incômodo na região umbilical, podendo haver piora aos esforços e à palpação.
• O diagnóstico é clinico, mas em casos de dúvidas ao exame físico, pode-se solicitar uma ultrassonografia de parede abdominal para confirmar o diagnóstico.
• Indicação cirúrgica: todos os pacientes sintomáticos e crianças com anel herniário medindo de 1,5 cm a 2,0 cm de diâmetro após os 2-3 anos de idade.
• Pode-se fazer a cirurgia com ou sem uso de tela, a depender do tamanho da falha na parede abdominal